Se por um lado a Região Oeste é orgulho para o Estado como sendo a maior produtora de grãos, por outro, decepciona no que diz respeito aos direitos trabalhistas daqueles que contribuem para esta fama. Cinco dos municípios desta Região se encontram na “lista suja do trabalho escravo".
Atualizada nesta sexta-feira (29), pelo Ministério do Trabalho, a lista tem 251 infratores que já exploraram trabalhadores em situação análoga à escravidão em todo o Brasil. A Bahia tem oito nomes inscritos, dentre eles pessoas físicas e empresas, dos municípios de Barreiras, Santa Rita de Cássia, Cotegipe, Correntina, Laranjeiras, São Desidério e Jaborandi. Todos estes registrados por trabalho escravo em zona rural, principalmente fazendas, entre 2005 e 2010. Os nomes são mantidos na lista nos casos em que o empregador não quitou as multas impostas pela fiscalização do trabalho, por reincidência, e nos casos de ações que estejam tramitando no Poder Judiciário. Enquanto o empregador está com o nome no cadastro, ele não recebe financiamentos com recursos públicos. Além disso, o setor privado pune os infratores por meio do Pacto Nacional com medidas restritivas de relacionamento comercial. De acordo com o ministério, nesta atualização, foram analisados os relatórios de fiscalização e pesquisados dados das superintendências regionais do trabalho e emprego entre outros órgãos. Também foi consultado o Sistema de Acompanhamento do Trabalho Escravo do ministério.
Confira a lista dos infratores:
Gilson Rocha de Mello (Barreiras) – Fazenda Reunidas Lagoa Da Betânia (carvoaria) em Santa Rita de Cássia,
COFERGUSA- Fazenda Campo Largo em Cotegipe,
João Meneghel- Fazenda Guará em Correntina,
José Alípio Fernandes de Oliveira- Fazenda Bananal em São Desidério,
Nelson Luiz Roso- Fazenda Roso em Barreiras e
Ricardo Ferrigno Teixeira- Fazenda Campo Aberto em Barreiras.
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